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April 24, 2025
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Entrevista com Maria em homenagem ao Dia das Meninas nas TIC

Conversamos com María del Carmen Quintero Guerrero, desenvolvedora do Tech ServiceNow. Queríamos ouvir sua história e compartilhá-la para destacar modelos que inspiram mulheres jovens.

Entrevista com Maria em homenagem ao Dia das Meninas nas TIC

Na Flexxible, acreditamos que Destacar modelos reais é a chave para inspirar as novas gerações. É por isso que hoje conversamos com María del Carmen Quintero Guerrero, ServiceNow Developer, para conhecer sua história e celebrar o papel das mulheres na tecnologia.

1. O que o inspirou a mergulhar no mundo da tecnologia e das TIC?

Desde pequeno, fiquei intrigado com o funcionamento dos computadores. Lembro-me de passar horas com meu irmão montando e desmontando equipamentos, aprendendo quase sem perceber. Aos 8 anos, ganhei meu primeiro computador e, desde então, a tecnologia tem sido uma presença constante na minha vida. No entanto, foi só há alguns anos que decidi realmente investir nisso profissionalmente. Depois de tentar outros caminhos, Percebi que não se tratava de procurar algo "novo", mas sim de me dedicar ao que sempre fui apaixonado: tecnologia.

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2. Ao longo de sua carreira, qual foi um dos maiores desafios que você enfrentou como mulher no setor de tecnologia e como você o superou?

Um dos maiores desafios tem sido sentir que eu tinha que provar constantemente meu valor para ser levada a sério. Embora o setor tenha mudado muito e haja cada vez mais mulheres em todos os níveis, ainda há momentos em que você sente essa pressão extra. No meu caso, cercar-me de pessoas que valorizam o trabalho árduo e o talento acima de todos os outros preconceitos me ajudou. Isso me permitiu focar em continuar crescendo, confiando em minhas habilidades e entendendo que Construí meu lugar na indústria por meio de trabalho duro, não pela necessidade de me comparar a ninguém.

3. Quais habilidades você considera mais importantes hoje para as meninas que desejam crescer no setor de tecnologia?

A curiosidade é, sem dúvida, uma das habilidades mais importantes. Na tecnologia, você nunca para de aprender, então ter o desejo de descobrir como as coisas funcionam e se perguntar o "porquê" por trás de cada processo faz uma enorme diferença. Também acho que é fundamental desenvolver a capacidade de organizar bem, porque muitas vezes trabalhamos com sistemas complexos onde a clareza mental é essencial. E, acima de tudo, Confie em si mesmo: Não tenha medo de errar, seja persistente e entenda que todo erro faz parte do processo de aprendizagem. Não se trata de saber tudo desde o início, mas sim de aprender aos poucos; Afinal, ninguém nasce sabendo.

4. Qual o papel das empresas na promoção de um ambiente tecnológico mais inclusivo?

As empresas têm um papel muito importante na criação de espaços onde todos possam crescer e contribuir. Desde que comecei na Flexxible, com meu primeiro contato com Óscar Velasco Panal e Daniel Zurdo Román, Percebi a proximidade e a confiança que eles transmitiam. Da gestão à equipe, sempre senti que o lado técnico era tão valorizado quanto a atitude, as ideias e o comprometimento pessoal. Ter um ambiente onde o talento é mais importante do que qualquer outra gravadora faz a diferença. Investir em uma cultura aberta e respeitosa não apenas cria equipes mais fortes, mas também ajuda a criar projetos mais sólidos.

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5. O que você diria a uma menina ou adolescente que está curiosa sobre tecnologia hoje, mas não se atreve a dar o primeiro passo?

Eu diria a ela para começar, mesmo que ela não se sinta pronta. Existem muitos recursos acessíveis para aprender e você não precisa ter tudo planejado desde o primeiro dia. O importante é deixar de lado o medo de errar e se permitir explorar. Tecnologia oferece infinitas possibilidades: Não se trata apenas de programação; trata-se de criar soluções, pensar de forma diferente e se conectar com pessoas incríveis. Se você realmente ama, cada pequeno passo o levará mais longe do que você pode imaginar agora.

Seu testemunho nos lembra que talento não tem gênero e que o futuro digital precisa de mais vozes femininas, perspectivas mais diversas e mais oportunidades para todos. Porque o presente e o futuro da tecnologia também estão escritos no feminino.